No ano, o saldo de empregos no Amazonas, até outubro, foi de 6,6 mil empregos com carteira assinada no Estado
Os municípios do Amazonas tiveram saldo positivo de empregos formais este ano, até outubro, segundo dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho (MT). Os maiores crescimentos ocorreram em Nova Olinda do Norte (27,65%), Manacapuru (20,27%) e Autazes (17,75%). A pesquisa inclui 22 municípios do Amazonas, entre esses apenas Coari, Iranduba e Eirunepé mantiveram índices estáveis.
No ano, o saldo de empregos no Amazonas, até outubro, foi de 6,6 mil empregos com carteira assinada no Estado. Em 12 meses, o superávit é de 6,3 mil empregos. No ano, Manaus teve um crescimento de 1,4% no saldo de empregos, com 5.389 vagas. No Brasil, a criação de empregos totalizou 790.579 vagas de janeiro a outubro, alta de 2,09% em relação ao mesmo período de 2017. Nos últimos 12 meses, o país contratou 444.483 trabalhadores com carteira assinada a mais do que demitiu, alta de 1,16%.
Obras no interior
No Estado, o segmento da construção civil gerou mais 145 empregos formais (saldo entre admissões e demissões), entre setembro e outubro. O número é significativo quando comparado ao saldo nacional do setor da construção, que foi de 560 vagas, no mesmo período: o Estado foi responsável pela criação de mais de um quarto (25,89%) das vagas do setor, no período, em todo o País. Segundo o Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-AM), nos últimos cinco meses, o setor apresentou indicadores positivos de contratações no mercado amazonense.
O Governo do Amazonas informou que investiu diretamente mais de R$ 410 milhões na revitalização e recuperação do sistema viário das sedes de 52 municípios. Em Manaus, foram destinados mais de R$ 146 milhões para a recuperação de ruas e avenidas da capital.
Os investimentos governamentais influenciaram no crescimento da atividade da construção civil no Estado no ano de 2018: 52 obras de infraestrutura foram contratadas durante a gestão de Amazonino Mendes, este ano, nos municípios de Autazes, Jutaí, Nhamundá, Tonantins, Alvarães, Amaturá, Anamã, Anori, Atalaia do Norte, Barcelos, Barreirinha, Beruri, Boa Vista do Ramos, Boca do Acre, Borba, Caapiranga, Canutama, Careiro Castanho, Careiro da Várzea, Codajás, Eirunepé, Envira, Fonte Boa, Humaitá, Ipixuna, Iranduba, Itacoatiara, Itamarati, Juruá, Lábrea, Manacapuru, Manaquiri, Manicoré, Maraã, Maués, Novo Airão, Novo Aripuanã, Parintins, Pauini, Rio Preto da Eva, Santa Isabel do Rio Negro, Santo Antônio do Içá, São Gabriel da Cachoeira, São Paulo de Olivença, São Sebastião do Uatumã, Silves, Tabatinga, Tapauá, Tefé, Uarini, Urucará e Urucurituba.
Regiões
Quatro regiões brasileiras criaram empregos com carteira assinada em outubro. O Sul liderou a abertura de vagas, com 25.999 postos, seguido pelo Sudeste (15.988 vagas). Foram abertos 13.426 no Nordeste e 2.379 no Norte. Por causa do peso da agropecuária na economia da região, apenas o Centro-Oeste demitiu mais do que contratou, com o fechamento de 59 vagas.
Na divisão por estados, as maiores variações positivas no saldo de emprego ocorreram em São Paulo (13.088 postos), Santa Catarina (9.743), no Rio Grande do Sul (9.319) e Paraná (6.937). Quatro estados demitiram mais do que contrataram: Goiás (-3.565 vagas), Pernambuco (-1.330), Rio de Janeiro (-847) e Rondônia (-374).
*Publicado originalmente em Jornal A Crítica.